Estudos Bíblicos
Estudos Bíblicos 27 de janeiro de 2014
Nossa Completa Necessidade do Espírito Santo
“Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9)
Esta declaração do apóstolo não é de caráter excludente, mas sua intenção é a de demonstrar que a evidência de pertencermos de fato a Cristo é a de termos a habitação do Espírito Santo em nós, de modo que ninguém seja enganado por uma falsa convicção de ser do Senhor por outras formas de evidência, enquanto não se possui a citada testificação do Espírito com o nosso espírito, que estamos unidos a Jesus.
Sem o Espírito Santo em nossos corações não podemos reconhecer a real extensão do quanto somos pecadores e do quanto a nossa condição pecaminosa ofende a justiça de Deus. Todavia o Espírito não nos acusa e condena, mas nos convence da nossa necessidade do sacrifício de Jesus para sermos perdoados e justificados pela fé nele.
Além disso, o Espírito opera em nós uma real transformação através do novo nascimento espiritual (regeneração) pelo qual somos tornados coparticipantes da natureza divina; e a nova criatura que passamos a ser na conversão, é aperfeiçoada em seu crescimento espiritual no conhecimento da pessoa e vontade de Jesus Cristo através do processo da santificação.
Tudo isto é uma evidência que não somos meros religiosos que professaram a religião cristã, mas pessoas que efetivamente são de Jesus, uma vez que temos em nós este trabalho sendo operado pelo Espírito Santo. Onde há este trabalho há um verdadeiro amor a Jesus, evidenciado na disposição sincera em cumprir os seus mandamentos, em verdadeira santidade de vida.
Se Cristo é santo e nos chama a sermos santos como ele, como poderíamos ter prazer em servi-lo segundo o que nos é ordenado por ele na Bíblia, caso não houvesse esse trabalho do Espírito Santo na nossa transformação?
Pois todos nos achamos naturalmente indispostos, em razão do pecado que em nós habita, a amar a Deus e a fazer a sua vontade. Necessitamos então de que um poder maior do que o do pecado o vença e nos eleve à condição de podermos adorar a Deus em espírito e em verdade. E este poder somente nos é concedido pela graça de Cristo por meio da operação do Espírito Santo.
Daí decorre a nossa completa necessidade do Espírito Santo para que possamos viver de modo agradável a Deus como seus filhos amados. Por isso nosso Senhor afirma que bem-aventurados são os humildes de espírito, os mansos (submissos a Deus), os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça, porque é somente por nos sujeitarmos a Deus, buscando ser obedientes à sua vontade, que podemos estar seguros de receber a graça de Jesus e o dom do Espírito Santo, que ele tem prometido a todos os que lhe obedecem.
Enquanto a imagem e semelhança de Jesus não for restaurada em nós, não podemos ter qualquer prazer nele e nos seus mandamentos, porque estes, em grande parte, demandam uma completa renúncia às nossas paixões carnais e mundanas.
Estudos Bíblicos 16 de janeiro de 2014
A Sabedoria Divina de Deus e Suas Conquistas Aos que Crerem
A sabedoria é essencial na vida de todos nós; principalmente aos cristãos Por quê? É na presença do Senhor que devemos a todo o tempo viver com a Sabedoria para evitarmos tropeço em qualquer lugar que chegamos. Isso demonstra no momento de nossas atitudes sem convocar nosso Senhor ouvindo sua voz através do Espírito Santo. Em relação aos ímpios, suas atitudes, são induvidosas no momento de tomar atitudes, mais na maioria dos casos dão certo. Sendo que, na “maioria das vezes” acredita que pode dá certo.
Para aqueles que vivem na presença do Senhor não tem o porquê viverna expectativa, mas tão somente, crer que dará certo, isso se dá em razão de servirmos um Deus poderoso que nos proporciona o impossível em nossas vidas para os que estão em vigilância, jejuando, orando e adorando verdadeiramente o Senhor, pois através disso são proporcionadas as bençãos de Deus.
Sobretudo, na “fé” e “obras”. Tanto é verdade que nosso Pai da “fé” e com suas “obras” foi Abraão. Todos nós sabemos que tua “fé” e as “obras” feitas para o Senhor foram demonstradas quando Abraão colocou seu próprio Filho no holocausto em sacrifício para Deus quando lhe ordenara. Sendo certo que o Senhor prometeu em abençoá-lo e multiplicar suas descendências como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar, a tua descendência possuirá as terras de seus inimigos e nelas serão benditas todas as nações da terra, porquanto se obedecesse a sua voz. (Gn 22 10 a 16).
Vejamos que no versículo 18 o Senhor deixa claro que suas descendências iriam obter os seus propósitos para os que “obedecesse a sua voz”. Não é contrário hoje na vida de todos nós!. Devemos estar preparados às provas que o inimigo tenta colocar para sairmos da presença do Senhor em razão que é através Dele somos abundantemente abençoados e Satanás levanta para cair.
Não é fácil seguir o Senhor, mas também não é difícil. É certo que todos que obedecer a Lei do Senhor e cumpri-las seremos abençoados e se conhecermos sua palavra tem a libertação, pois o que está escrito na Sagrada Escritura é verdade!. Jesus disse aos judeus que acreditavam em suas palavras e ensinamentos que: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (Jo 8 31 a 32)
O diabo quer que nos afastemos da presença do Senhor, impedindo-o que cumpramos a palavra.
Mt 5:17 – Diz que Jesus não veio revogar a Lei, mas cumprir. No v.19.20 “Aquele, pois, que violar um deste mandamento, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”.
É por isso que Satanás que impedir nossos planos na presença do Senhor por saber que somos ‘grande no reino dos céus’ quando permanecemos na presença de Deus derrotamos o mau.
Irmãos, por mais demorado que seja nossas vitórias, as coisas de Deus são imutáveis e tudo que Ele promete se cumpri. É necessário que busquemos a todo o momento sua presença, pedindo que nos fortaleça, nos renove, dê um novo coração, confessando e se arrependendo de nossos pecados, assim como fez Davi: Sl 51 2 e 3 “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado, pois conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”. No v.10 “Cria em mim, ó Deus um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável”.
Não temas diante das provas porque o Senhor é contigo e é importante que nós cristão passe pelas as tribulações e Deus permite para que possamos colocar nossa “fé” e “obra” em prática. Assim diz Tiago servo do Senhor no capítulo 2.24 “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. Em uma conversa no mundo virtual um amigo enfatizou que esta palavra mostra-nos para aqueles que pensam que só precisa ter somente a “fé”. É a mais pura verdade.
Grandes são as obras do Senhor em nossas vidas aos que buscam e descansam na sua presença. É com o tempo que Ele fará tudo que quiser, mas o importante de tudo é continuarmos adorando, exaltando o seu Nome hoje e todo sempre, colocando-o em primeiro plano em nossos corações.
O Senhor nos toma pela mão direito e diz: “não temas, que eu te ajudo” (Is 41.13) e os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não fadigam. (Is 40 : 31 )
Quando amados (as) passamos por tudo isso manifestamos a sabedoria em razão que o “temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência a todos os que praticam o seu louvor permanece para sempre”. Sl 110:10.
Salomão quando se encontrava em Gibeão, apareceu o Senhor em sonhos lhe disse: “pede-me o que queres que eu te dê” Disse Salomão ao Senhor: “não passo de uma criança, não sei como conduzir-me. Teu servo está no meio de teu povo que elegeste povo grande, tão numeroso, que se não pode contar. Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para julgar teu povo, para que prudentemente para que discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo?” (1 Rs 3 7 a 9).
Deus fez segundo as palavras de Salomão dando-lhe coração sábio e inteligente e tudo aquilo que não pediu o Senhor deu as riquezas e glórias.
Não foi diferente para Salomão no que tange uma observação dada como vimos anteriormente para com Abraão que, caso guardasse os mandamentos como andou teu pai Davi, prolongaria os teus dias.
Mais uma vez deparamos que quanto mais cumprimos os mandamentos do senhor andando no caminho dos justos, conquistamos nossos objetivos na tua presença. Por isso, a sabedoria irá nos ajudar a não tomar decisões precipitadas antes de consultar o Senhor, pois aquele que der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal. Pv 1:33
Estudos Bíblicos 15 de janeiro de 2014
A Guerra de Satanás Contra Deus
Para que a profecia bíblica sobre o fim dos tempos faça sentido, é preciso entender primeiro o que aconteceu no princípio de tudo, a fim de saber para onde vamos e por que a história humana caminha nessa direção. Embora o ser humano esteja visceralmente envolvido no desdobramento da história, ninguém vai conseguir entender o propósito e o objetivo dela sem antes conhecer o que Deus revela acerca da esfera angelical. Tudo começou quando Satanás declarou a sua independência de Deus logo depois da criação.
Começa a Batalha Pelo Planeta Terra
Os textos de Ezequiel 28 e Isaías 14 são as duas principais passagens bíblicas que mostram a entrada do pecado no universo por ocasião da queda de Satanás. O capítulo 28 de Ezequiel inicia com um pronunciamento de juízo contra o príncipe de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano (Ez 28.11-19). Os versículos 14 e 15 de Ezequiel 28 dizem:
“Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti”. Ezequiel 28.14-15
Apesar de ter sido criado em beleza e perfeição, Satanás, o anjo de Deus mais elevado na hierarquia angelical, caiu em pecado e arrastou consigo um terço dos outros anjos (Ap 12.4,9).
O texto de Isaías 14 é a outra passagem bíblica fundamental para nos esclarecer acerca da queda de Satanás. O profeta registra a famosa declaração de Satanás em sua rebelião contra Deus:
“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” Isaias 14.13-14.
Deus respondeu a tal declaração da seguinte forma: “Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (v. 15). Satanás se tornou o inimigo de Deus, um adversário que se levantou com o intuito de destronar Deus e impedir o plano divino para a história. Depois que caiu em pecado, Satanás partiu para expandir sua influência através da tentação de Adão e Eva, que tinham sido criados recentemente, para levá-los a se unirem a ele em sua rebelião contra Deus. Em conseqüência da participação de Satanás no engano de Eva a fim de que o ser humano se juntasse a ele na revolta contra Deus, o Senhor amaldiçoou a serpente e a mulher nos seguintes termos:
“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15).
O grande conflito entre a descendência da serpente e o descendente da mulher começou a ser travado a partir daquele momento.
Satanás Difama a Deus
O livro de Jó é o primeiro livro da Bíblia revelado por Deus ao ser humano e, portanto, é o mais antigo livro do cânon das Escrituras. Eu creio que o livro funciona como uma espécie de prolegômeno* da Bíblia. Identificamos o tema geral da história na vida de Jó, um personagem bíblico que viveu antes de Abraão. Naquele contexto, percebe-se que Deus demonstrava alguma verdade ao conselho angelical** através dos acontecimentos na vida de Jó. Apesar das terríveis provações que Jó suportou, Deus abençoou esse homem no fim de sua vida muito mais do que o abençoara no começo, desbancando, desse modo, a falácia da acusação satânica fundamental de que Deus não sabe o que faz. O restante da Bíblia e a história comprovam essa tese com muito mais detalhes que envolvem não somente o povo de Israel , mas também a Igreja e outros grupos de pessoas redimidas.
No começo do relato da história de Jó, quando os anjos (tanto os caídos quanto os santos anjos) compareceram perante Deus, perguntou o Senhor a Satanás:
“Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7).
À medida que acompanhamos o desenrolar do diálogo entre Deus e Satanás, descobrimos que, apesar de o diabo ter poder para investir contra a vida de seres humanos, isso não quer dizer, necessariamente, que ele possa fazê-lo quando bem entender. Satanás precisa da permissão de Deus para provocar calamidades na vida de um ser humano.
O Senhor iniciou sua conversa com Satanás perguntando o seguinte: “Observaste o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Em seguida, Satanás solicitou a permissão do Senhor para causar danos a Jó. Satanás obviamente não pediria consentimento numa questão como essa, se não fosse necessário. O diabo admitiu que Deus fizera uma cerca viva (i.e., uma cerca de proteção) ao redor da vida de Jó e de sua família, proteção essa que o impedia de atacar sorrateiramente a Jó sem a permissão de Deus. Após conceder permissão a Satanás, o Senhor estabeleceu os limites de sofrimento que ele poderia infligir a Jó (cf. Jó 1.12; Jó 2.6).
Durante o diálogo entre Deus e Satanás, o diabo acusa o Senhor de não ser um Deus bom, de não saber o que faz e de ser Alguém que só obtém a lealdade do ser humano porque compra a pessoa com bens e benefícios. Percebe-se que o alvo de Satanás é obstruir o progresso do plano de Deus para que possa provar sua tese de que Deus não sabe governar o universo; na realidade, Satanás acredita que é capaz de governar melhor do que Deus. Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher se trava na história e chegará ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.
Satanás Ataca Israel
O conflito entre o descendente da mulher e a descendência da serpente concentrou seu foco sobre Israel porque o Messias viria da nação eleita de Deus. Portanto, se Satanás em alguma ocasião conseguisse frustrar o plano de Deus e impedir sua concretização na história, teria atingido seu intento de obstruir o propósito de Deus e teria provado sua alegação inicial de que o Senhor não merece ser Deus, o Altíssimo.
Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus. O objetivo essencial de Satanás é impedir a Segunda Vinda de Cristo. Como ele poderia alcançar esse objetivo? Ele acredita que pode atingi-lo pela destruição dos judeus. A Segunda Vinda de Cristo acontecerá no momento em que a nação de Israel aceitar Jesus como seu Messias e invocar Seu nome para que Ele os salve no Armagedom. Se esse acontecimento milagroso não ocorresse, Israel seria aniquilado naquele momento da Grande Tribulação. Desse modo, o capítulo 12 de Apocalipse oferece uma compreensão clara desse conflito que vem sendo travado há milênios, desde o início deste mundo, e que perdura para se tornar uma questão de extrema importância no ponto culminante da história. O texto de Apocalipse 12 nos mostra que um terço dos anjos caiu em pecado e seguiu a Satanás por ocasião da sua revolta inicial. Entendemos esse fato ao constatarmos que as estrelas nessa passagem simbolizam os anjos (compare com Apocalipse 9.1; 12.7,9).“Essa foi uma guerra no céu que ocasionou a expulsão de Satanás e seus anjos para a terra antes do nascimento do filho da mulher, donde se conclui que tal acontecimento faz parte da história passada. Uma segunda guerra é mencionada em Apocalipse 12.7-9, que vem a ser a última tentativa satânica de conquistar o céu e exterminar o menino após o seu nascimento”.
A segunda parte do versículo 4 é uma clara referência a Satanás (i.e., “o dragão”) que pára em frente da mulher que está para dar à luz (i.e., Israel ), numa tentativa de impedir o nascimento de Jesus, o Messias, o menino ao qual a mulher deu à luz no passado. Satanás não sabia o momento exato do nascimento do Messias, de forma que aguardou com muita expectativa pela vinda do descendente da mulher. A tentativa satânica de “devorar o filho [da mulher] quando nascesse” é vista no Novo Testamento naquela ocasião em que Satanás instigou o rei Herodes a tramar uma conspiração para achar o menino Jesus e matá-lo (Mt 2). Diante do fato de que os acontecimentos históricos envolvidos no nascimento de Jesus faziam parte do conflito angelical, o Senhor advertiu os magos do Oriente em sonho “para não voltarem à presença de Herodes”, pelo que eles, “regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Satanás estava prestes a incitar Herodes para que este mandasse matar todos os nenês do sexo masculino da faixa etária de Jesus, porém,
“tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13).
Deus sempre está um passo à frente de Satanás.
Ao longo da história, fatos como os que acabamos de mencionar fazem parte do conflito angelical, da guerra entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Robert L. Thomas faz o seguinte resumo dos principais acontecimentos da história:
Estudos Bíblicos 14 de janeiro de 2014
Quem é o Espirito Santo?
O Espirito Santo, é a “Terceira Pessoa da Santíssima Trindade”.
Existe em Deus, três pessoas diferentes: Pai Filho e Espirito Santo, esta verdade foi revelada por Jesus (Filho) em seu Evangelho.Pai
Muitas vezes, em muitas situações, vejo que o Espirito Santo, é a pessoa com menos significado dos três, pessoalmente eu creio que o Espirito Santo é a pessoa mais importante, pois Ele é o elo de ligação entre as pessoas e Jesus, Ele é o elo de ligação entre nós e Deus.
Vejamos:
Creio que o Espirito Santo, com a sua graça, é o Primeiro a despertar-nos na Fé. É Ele que nos desperta e inicia na nova vida, é Ele que nos toca em primeiro Lugar e nos leva a crer em Deus, (o Pai) e é Ele que nos leva a aceitar Jesus, (o Filho) como nosso Salvador. Muitas vezes, de entre os Três é ao Espirito Santo que demos menor importância.
Espirito Santo, o Dom de Deus:
Em1 Jo 4:8 diz: “Aquele que não ama não conhece a Deus: porque Deus é amor”
No livro de Rom. 5:5 nos diz o seguinte: “E a esperança não traz confusão, porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espirito Santo, que nos foi dado”.
O primeiro efeito do dom do amor de Deus, é o perdão dos nossos pecados, mediante o Batismo nos é dado a graça de novo nascimento em Deus, por meio de seu Filho no Espirito Santo, através do Espirito Santo Somos conduzidos ao filho mas o filho nos apresenta ao Pai. Portanto para chegar até Jesus, necessitamos do Espirito de Deus.
Deus e Jesus, não entram em nosso coração se nós não permitir-mos mas poderemos ser tocados pelo Espirito antes disso e através do Espirito Santo, poderemos abrir nossos corações a Pai e Filho.
Para mim o Espirito Santo é uma pessoa fundamental e muito importante, na nossa relação com Deus, seu trabalho é muitas vezes ignorado e em muitos casos é colocado num patamar de menor importância, vejo isso em muitos casos com frequência.
Até Jesus nasceu através do Espirito, foi ungido pelo Espirito, expulsou demónio e realizou milagres através do Espirito, até recebeu toda a plenitude pelo Espirito. E foi pelo Espirito Santo que Ele ensinou, deu ordens, fortaleceu e governou na Terra, se entregou na cruz e foi ressuscitado.
Minha salvação, está baseada em Jesus, na cruz e na minha confissão. Mas como posso eu saber da minha salvação, como posso saber da minha regeneração? Isso é obra do Espirito do Senhor, que coloca a mensagem em minha alma.
O Espirito anseia um relacionamento pessoal, continuo, diário. Ele anseia por uma entrada poderosa em minha vida. Mas para isso sou eu que tenho de O trazer até mim.
Muitas vezes ouço dizer, “ Espirito, dê-me mais de Ti!”…. “Espirito, enche mais, mais!”.
Eu não concordo com isso, pessoalmente eu acho que é precisamente o oposto. Eu clamo sim mas digo, “Espirito, leve mais de mim!” e isso porque ele não se entrega a mim, sou eu que me entrego a ele, sou eu que me encho dele e não Ele que me enche a mim.
O Espirito Santo não consegue dar “poder” a quem simplesmente espera, muito menos acreditando que através de uma unção, Ele chega até esse alguém. Chega sim, mas é preciso crer e desejar, é preciso convidar e acima de tudo é preciso não entristecer o Espirito de Deus.
Estudos Bíblicos 12 de Janeiro de 2014
Não Tardará e se Cumprirá
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” –
Ap 21 : 1- 5
O apóstolo João não apenas profetizou neste texto de Ap 21 : 1- 5 acerca do novo céu e da nova terra que serão criados por Deus no por vir, sobre a nova e eterna habitação dos santos na nova Jerusalém, e sobre a condição de inexistência de morte e sofrimentos, como também lhe foi dado por Deus ver todas estas coisas como já concretizadas, pois viu com os seus próprios olhos as coisas que para nós ainda não existem, mas que são certas e tão somente aguardam o tempo apropriado para serem manifestadas e reveladas.
Veja o caso da Nova Aliança no sangue de Cristo, profetizada em todo o Velho Testamento, em várias minúcias, e que substituiria a antiga aliança que vigorou desde Moisés até o advento de nosso Senhor Jesus Cristo em carne.
Ninguém sabia, senão somente o próprio Deus, qual seria o tempo da manifestação do seu Filho unigênito neste mundo para efetuar a nossa redenção. Todavia, o período de tempo já se encontrava fixado por ele desde antes da própria fundação do mundo. E o Velho Testamento que estava previsto para durar apenas por um período de tempo bem menor do que o do Novo, teve que ceder lugar a este.
De igual modo, no tempo próprio e previamente conhecido por Deus, o céu e a terra que agora conhecemos, darão lugar ao novo céu e nova terra aos quais a Bíblia se refere, e que ao apóstolo João foi concedido ver em suas visões do livro de Apocalipse.
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” –
2 Pedro 3 10 a 13
Estudos Bíblicos 9 de Janeiro de 2014
As Pragas e Seu Significado
Deus enviou as pragas, em resposta a uma pergunta de Faraó: Quem é o Senhor? (Ex 5:2). Deus queria que o povo soubesse que não existia Deus senão o Senhor. Deus queria destronar os deuses pagãos que o Egito possuía, e também, através das pragas libertar o seu povo. O objetivo do Senhor é proclamar o seu nome em toda a terra, porque o que acontecia no Egito (o mundo da época) toda terra ficaria sabendo. Todos teriam que saber que o mundo é do Senhor, toda a terra e a sua plenitude, e todos que nela habitam. Todas as pragas (exceto a dos primogênitos) tinham como objetivo envergonhar os falsos deuses.
A praga das águas tornando-se em sangue (Ex 7:19-25). O rio Nilo para os egípcios era um deus. Tal veneração era tanta que eles diziam que o Egito era a dádiva do Nilo. Achavam que as águas do Nilo eram abençoadoras e purificadoras. Então Deus fez com que as águas se tornassem em sangue para destronar esse deus.
A praga das Rãs (Ex 8:1-15). Esta praga estava relacionada à deusa da fertilidade que atuava na terra, na lavoura, nos animais. Para os egípcios, as rãs também representavam deuses. Deus manifesta juízo sobre mais um deus estranho.
As pragas dos piolhos, das moscas, e das úlceras (Ex 8:16-19; 8:20-32; 9:8-12). Estão relacionadas à “mãe terra” que era considerada uma divindade. Note que na praga dos piolhos, Arão estende a vara e fere o pó da terra, e essa se torna em piolhos. Deus estava querendo mostrar com isso que a sua palavra de correção (vara) fere e destrói todos os conceitos pagãos. Nota-se que até a praga das rãs, os magos também estavam realizando os seus encantamentos, e faziam as mesmas coisas que Moisés e Arão. Mas a partir das pragas do piolho a coisa foi diferente, eles reconheceram que era o dedo de Deus, ou seja, Deus só deixa satanás agir até onde ele quiser. Note que o diabo é um imitador das coisas de Deus, mais a ultima palavra é do Senhor. E ele com certeza disse: Basta diabo! Não vais mais confundir esse povo, e a partir de então, eles não conseguiram fazer os seus falsos sinais.
A praga dos animais (Ex 9:1-12). Os egípcios também adoravam os animais, os touros, as vacas para eles eram sagradas. Eles criam que esses animais eram protetores do Egito. Quando Deus enviou essa praga sobre os animais, não foi com o objetivo de punir os animais, mas para mostrar que os animais não eram deuses. Logo, mais um conceito pagão foi destruído.
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As pragas da saraiva, e dos gafanhotos (Ex 9:22-35; 10:12-20). Estavam relacionadas com a deusa da agricultura. Na praga dos gafanhotos no vs 12, fica bem claro quando o Senhor diz: Estende a tua vara sobre a terra do Egito para que os gafanhotos venham, e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva. Nota-se que a ira de Deus foi tão implacável sobre a deusa pagã da agricultura, que Deus manifestou juízo contra ela duas vezes. Primeiro a saraiva, que não destruiu a plantação toda., e depois vieram os gafanhotos e destruíram toda erva da terra, e todos os frutos das árvores. Porque quando veio a saraiva, eles pensaram: “Nossa deusa é forte, olha quantas árvores com frutos e ervas pra nos alimentarmos. Com certeza ninguém pode resistir a nossa deusa da agricultura”. Logo, Deus destruiu totalmente as plantações e com isso a falsa divindade.
A praga das trevas (Ex 10:21-29). O povo também adorava o deus Rá, que era o deus sol. Deus fez com que o sol desaparecesse, e houve três dias de trevas. Mais uma vez o nome de Deus glorificado diante dos falsos deuses.
A praga da morte dos primogênitos (Ex 12:29-36). Israel era para Deus o seu primogênito, seu primeiro povo, povo escolhido por Ele para exercer o seu sacerdócio aqui na terra. Faraó estava afligindo o povo de Deus, o seu primogênito. Então Deus tocou nos primogênitos dos egípcios inclusive no de Faraó, para mostrar o quanto aquele povo era importante pra Deus. O Senhor queria mostrar para Faraó que aquele povo era a menina dos seus olhos, e que qualquer que se levantasse contra eles padeceriam. Toca no meu primogênito, também tocarei no teu (Ex 4:22,23).
Em todas essas manifestações de juízo aos deuses pagãos, vemos claramente as manifestações das misericórdias para com o seu povo. Quando observamos que de tudo que sobreveio aos egípcios, Deus guardou o seu povo. Desde a primeira praga até a ultima. Isso nos mostra o quanto é importante estarmos guardados no esconderijo do altíssimo. Se em nossa vida tiver o sinal do Sangue do Cordeiro, o anjo da morte passará e não nos tocará. Com isso fica bem claro que, o que sucede ao ímpio, não sucede ao justo.
Que Deus maravilhoso! Verdadeiramente só o Senhor é Deus
Estudos Bíblicos 7 de janeiro de 2014
“Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.” Mateus 7:17
“Então Jesus proferiu esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, indo procurar nela fruto, não o achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nessa figueira, e não o acho. Corta-a! Por que ocupa ainda a terra inutilmente?” – Lucas 13:6-7
Quando Jesus ensinava as multidões, muitas vezes fazia uso de parábolas para citar fatos e situações que aconteciam naquela época. E, naquela época, assim como hoje, existiam três classes de pessoas que encontramos dentro e fora das igrejas…
A primeira classe à qual quero me referir é comparada a uma árvore que produz bom fruto. Tais pessoas comportam-se conforme o ensino de Cristo, deixando enraizar em seus corações a semente da Palavra, produzindo frutos de amor, misericórdia, fidelidade, paz e bondade que são percebidos por todos.
A segunda classe, segundo Mateus 7:17, é como uma árvore má, produzindo frutos maus. São pessoas que, às vezes, até vão às igrejas, ouvem a Palavra, se emocionam, mas continuam produzindo os mesmos tipos de frutos: ódio, contendas, intrigas, confusões, incompreensão, infidelidade… Endurecem seus corações e não permitem que a semente de Cristo penetre e cresça.
Por fim existe também a árvore que não produz nenhum fruto. Pessoas que vão aos cultos, estudam a Palavra, mas não fazem nada na obra de Deus. Estão há anos na mesma estagnação espiritual, como plantações cheias de folhas, mas sem fruto algum que se aproveite…
Reflita consigo mesmo: qual árvore você está sendo? Quais frutos Jesus encontrará em seus ramos?
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto, e assim vos tornareis meus discípulos” João 15:8.
Estudo Bíblico 3 de Janeiro de 2014
Não Vos Enganeis
Gostaria de explanar, nesta oportunidade, sobre os enganados. Pessoas ludibriadas, trapaceadas, logradas. Pessoas que caíram numa armadilha. Mais: gostaria de falar sobre pessoas que caíram no engano que elas mesmo prepararam. Como isso?
O título da presente é um pedaço de versículo que foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos Cristãos de da cidade de Corinto (I Cor.6:9). Uma observação, à primeira vista, desnecessária. Ofensiva, até. Como os cristãos de Corinto se enganariam? Uma observação mais acurada nos leva à inevitável conclusão de que Paulo (como sempre) estava certo. E realmente nós somos hábeis mentirosos. Principalmente quando é para nossa própria proteção. Isso mesmo: somos capazes de mentir para nós mesmo. Uma prática do natural instinto de auto-preservação. Mentimos para proteger nossos ideais, nossos valores, nossa integridade, nossa família, nossa reputação. Os motivos não têm muita importância.
Já tive a oportunidade de ministrar sobre esta situação nas mensagens "fundamento de nossos atos" e "atos x palavras". Se conseguir encontra-las, recomendo que leia.
O fato é que a Bíblia diz que nem todos os dizem "Senhor, Senhor" entrarão no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade do Pai. Naquele dia muitos dirão que profetizaram em nome do Senhor, e que em seu nome fizeram muitas maravilhas, e receberam o ensinamento do Senhor, mas serão rejeitados, por que praticavam a iniqüidade (Mt. 7:21-23).
Pelo texto podemos concluir que os que foram apartados de Jesus estavam plenamente convictos de que seriam salvos. Tinham plena e total certeza de seriam salvos. Estavam enganados... Viveram toda a sua vida num engano, acreditando numa mentira que foi desmascarada no ultimo dia...
Há uma diferença muito grande entre sermos levados ao enganados, por outra pessoa; e sermos nós mesmos o agente do engano. Isto é, quando somos nós que provocamos o nosso próprio engano.
Essa palavra engano, normalmente, é utilizada para denunciar a boa-fé. A pessoa fez uma coisa enganada. Não tinha a intenção de prejudicar... mas as coisas não deram certo como o previsto, e o que era para ser uma coisa sem muita importância, saiu do controle e um grande problema surgiu daí...
Nós, membros de uma das igrejas de Cristo, podemos até perdoar um engano, um equívoco. Compreender, aceitar as explicações sobre os fundamentos, as origens e as motivações do engano cometido. O Senhor nosso Deus, em seu julgamento, não vai aceitar nossas explicações. Não existe boa-fé, justificativa e explicação para as mentiras que nos forçamos a acreditar. Já disse que nós não acreditamos na verdade, e nem deixamos de acreditar nas mentiras? Nós acreditamos no que queremos acreditar. Nos forçamos a acreditar no que nos é agradável, desejável, lucrativo ou conveniente.
Daí porque penso ser importante explicar quais os enganos reflexivos (auto-enganos) previstos na Bíblia, a fim de que não se cumpra o que está escrito: vós errais por não conhecer as Escrituras (Mt.22:29). Em especial, falar das situações onde nós próprios somos o agente e a vítima do engano: somos nós mesmo que somos enganados porque queremos crer no engano que criamos, porque nos é favorável, conveniente, belo, agradável, lucrativo, desejável.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? Jesus é Senhor de tua vida, ou ele é apenas um "coadjuvante"?
Você não tem que convencer a mim, ou à igreja de que Jesus é o Senhor de tua vida. É o próprio Jesus que vai dizer pra ti se você O serviu ou não. Se você O amou sobre todas as coisas ou não.
No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
Na primeira parte , fizemos algumas considerações sobre o "auto-engano" (engano reflexivo).
Penso ser importante fazer uma breve (e põe breve nisso!) explanação sobre as mais comuns formas de auto-engano. Aliás, são as formas que estão descritas na Bíblia mas que não têm merecido um maior detalhamentos por parte da maior parte dos obreiros que estão à frente de nossas igrejas.
Em nossa pesquisa bíblica, encontramos os alertas específicos abaixo sobre o auto-engano:
- 1 Coríntios 3:18
"Ninguém se engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio". 1 Coríntios 3.18
Não basta termos um profundo conhecimento das ciências naturais (exatas, humanas, biológicas) para que sejamos guindados, elevados à condição de sábios. Não basta ter um profundo conhecimento da Bíblia para que nos tornemos sábios. Muito pelo contrário, se o conhecimento não for dirigido, instruído e amealhado pela direção do Espírito Santo de Deus, em vez de ajudar, atrapalha. É o que Bíblia diz em II Cor.8:1 - a ciência incha. Se necessário, para que alcancemos a sabedoria que vem do alto, temos que nos sujeitar a sermos taxados de loucos pelos "sábios" deste mundo perdido em trevas.
- 1 Coríntios 6:9
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". 1 Coríntios 6.9
Não importa quanto tempo você está na Igreja. Não é a tua presença na igreja que vai assegurar "uma vaga no céu" (vamos assim dizer...), e sim a transformação de tua alma, de teu espírito, de tua essência. Não importa se é você que prega, que trabalha, que sua a camisa, que "carrega o piano", que canta, que louva, que ajuda, que dirige, que mantém a igreja. Nada disso é um motivo que assegure a nossa salvação. E sim o domínio e a soberania de Deus sobre nossa vida.
- 1 Coríntios, 15:33
"Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes". 1Coríntios 15.33
Estudo Bíblico 2 de janeiro de 2014 Na história de Gideão, o arrebatamento não é mencionado de forma literal, mas existem diversas indicações que apontam em direção a ele e que podem nos ajudar a explicá-lo. Consideramos que a história de Gideão tem muito conteúdo profético e que ela nos mostra o futuro de Israel e o tempo da Grande Tribulação. Portanto, podemos usá-la para analisar a volta de Jesus para Sua Igreja. Pois as histórias de Deus com Israel e com a Igreja se entrelaçam, ou seja, se sobrepõem: quando chegou a hora do nascimento da Igreja de Jesus, no dia do Pentecoste, Deus como que deixou Israel de lado, e, desde a fundação do Estado de Israel, no dia 14 de maio de 1948, o Senhor voltou a agir com, em e através de Israel, o que nos mostra que a retirada da Igreja de Jesus da terra está próxima. Nos três capítulos sobre Gideão e os midianitas (Jz 6-8) fala-se repetidamente da trombeta com que o povo foi chamado a se reunir em torno de Gideão. Em todos os acontecimentos dessa batalha que viria, a trombeta foi um elemento chave, sendo citada sete vezes, pela primeira vez em Juízes 6.33-34: – "E todos os midianitas e amalequitas, e povos do oriente se ajuntaram, e passaram, e se acamparam no vale de Jezreel. Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele." Esse é também o sentido por ocasião do arrebatamento: quando soar a trombeta, a Igreja será reunida, revestida com o Espírito Santo e arrebatada ao encontro do Senhor Jesus. Está escrito: – "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.16-18). – "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Co 15.51-52). A respeito desse encontro com o Senhor, Ele disse: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também" (Jo 14.1-3). No arrebatamento acontecerá, portanto, a reunião em torno do Senhor, e um sinal ou elemento deflagrador será o som da trombeta: "Porquanto o Senhor mesmo... ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..." O que acontecerá com os crentes por ocasião do arrebatamento? Então se dará um grande milagre: seremos libertados da nossa carne, ou seja, do nosso corpo terreno. A respeito, leiamos mais uma vez 1 Coríntios 15.52-53, onde essa transformação é descrita da seguinte maneira: "...num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade." Somente então, depois do arrebatamento, estaremos – através da transformação – livres do pecado. Então não será mais possível pecar, mas em nós resplandecerá exclusivamente a clara luz da obra de Jesus Cristo e todos nos amaremos uns aos outros. Não será maravilhoso estar finalmente liberto da carne pecaminosa? Pois, quantas vezes já choramos por causa do pecado que em nós habita; quanto trabalho já nos deu nossa carne pecaminosa, a nós que queremos andar no Espírito. Também Paulo chorou por isso e testemunha em Romanos 7.18a: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum..." Ele continua escrevendo: "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (vv. 22-23). Enquanto vivermos, o espírito e a carne estarão em constante confronto. Por isso, é tão importante ficar cheio do Espírito (Ef 5.18b), andar no Espírito e deixar que o Espírito nos governe. Nossa carne é receptiva para o pecado, e também para a enfermidade e a morte. Isso acabará no momento do arrebatamento, quando formos transformados e recebermos um corpo espiritual, quando o mortal se revestir da imortalidade. E essa transformação por ocasião do arrebatamento, ao soar da trombeta, nos é mostrado alegoricamente no caso de Gideão. Lemos em Juízes 7.16,19-20: "Então repartiu os trezentos homens em três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas, e cântaros vazios, com tochas neles... Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" O que aconteceu ali? Os homens mantinham a luz das tochas escondidas dentro dos cântaros. Mas, exatamente no momento em que começaram a ser tocadas as trombetas, os cântaros foram quebrados e a clara luz das tochas iluminou tudo. Isso é uma alegoria da transformação por ocasião do arrebatamento. A clara luz de Cristo normalmente ainda está escondida em nosso corpo, pois somos como cântaros (vasos) que carregam em seu interior a clara luz do Evangelho. O Senhor Jesus é a luz do mundo, e disse àqueles que O aceitaram: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14a). Por enquanto essa luz ainda é escondida, como dissemos, em maior ou menor grau, pelo vaso da nossa carne. Mas, no momento em que a trombeta de Deus for tocada para o arrebatamento, nosso corpo será transformado (como os cântaros que foram quebrados naquele tempo), e seremos arrebatados ao encontro do Senhor Jesus, para estarmos com Ele para sempre. Então, tudo será somente luz. Tudo resplandecerá em Sua glória. Não haverá mais pecado, porque o vaso da nossa carne não estará mais presente. Em 1 Coríntios 15.50 está escrito que "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus". Por isso, seremos transformados, pois o cântaro do nosso corpo tem que ser quebrado. Somente por ocasião da transformação e do arrebatamento se tornará visível o que a Bíblia diz em Mateus 13.43a: "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai." Assim, podemos imaginar quão ansiosamente os crentes da Bíblia esperavam deixar a carne para estar para sempre com o Senhor. Paulo, por exemplo, expressou da seguinte maneira esse seu anseio: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne" (Fp 1.23-24). Quando acontecerá o arrebatamento? Antes do juízo, isto é, antes da Grande Tribulação. Poderíamos fazer um estudo bíblico especificamente sobre o assunto, mas vamos nos limitar a alguns versículos. Lemos em 1 Tessalonicenses 1.10: "...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." De que ira se trata aqui? Da ira de Deus que começará com a Grande Tribulação, pois ela será o juízo de Deus sobre o mundo de incredulidade e maldade. É o que lemos em Apocalipse 6.15-17: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" A Igreja de Jesus será preservada dessa ira do Senhor, que terá seu início no tempo da Grande Tribulação. Pois, como filhos de Deus, já estivemos sob a ira de Deus e Seu juízo: isso aconteceu na cruz do Calvário, onde o Senhor Jesus tomou vicariamente sobre si nosso juízo e a ira de Deus. Por isso, todo homem que pertence a Jesus está justificado diante de Deus e não passará pela Grande Tribulação, nem pelo Juízo Final. Está dito em 1 Tessalonicenses 5.9-10: "...porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele." Que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação também é mostrado, segundo o meu entendimento, na história de Gideão. Lemos em Juízes 7.19-20: "Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" A respeito, façamos duas perguntas: A resposta é: "...ao princípio da vigília média..." Esse é o tempo em torno da meia-noite. Em Mateus 25.6 está escrito: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro." Sabemos que, em nossos dias, nos aproximamos dessa hora da meia-noite. Os sinais dos tempos e Israel apontam para isso claramente. Trata-se também do tempo em que o mundo das nações está colocando "guardas" contra Israel, como os midianitas o fizeram naquela época (Jz 7.19). Isso levará, no final das contas, à batalha dos povos em Armagedom. Atualmente, Israel está perdendo cada vez mais sustentação. A conquista de Jerusalém e a destruição de Israel continua fazendo parte do plano dos inimigos do povo de Deus. Mas antes do começo desse último período anticristão será ouvida a trombeta de Deus e a Igreja de Jesus será arrebatada. Com relação ao "homem da iniqüidade" (2 Ts 2.3), Dave Hunt escreve: Neste exato momento, é quase certo que o anticristo já esteja vivendo em algum lugar do planeta Terra – aguardando seu tempo, esperando sua deixa. Sensacionalismo banal? Longe disso! Essa suposição é baseada em uma sóbria avaliação dos eventos atuais relacionados com a profecia bíblica. Como homem maduro, provavelmente ele já seja ativo na política, sendo possivelmente até mesmo um admirado líder mundial cujo nome está diariamente na boca de todos. Ou pensemos, por exemplo, em relatos que advertem a respeito de cometas ou meteoros que poderiam atingir a Terra. Quando os últimos fragmentos do cometa "Shoemaker Levy 9" caíram sobre o gigantesco planeta Júpiter em julho de 1994 e deixaram marcas de destruição, o fato foi logo esquecido. Mas, praticamente não houve pausa para descanso. Pouco depois lia-se nos jornais: Em agosto, o astrônomo amador Donald E. Machholz descobriu um novo cometa fragmentado em cinco partes... que poderiam se chocar contra a Terra, pois sua órbita cruza a do nosso planeta. Se algum fragmento do cometa caísse sobre a Terra, poderia ter conseqüências fatais... O que quer que aconteça, devemos lembrar que o Senhor Jesus falou de estrelas que cairiam e de outros sinais que indicariam a iminência da Sua volta: "...as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória" (Mt 24.29-30). Somente depois de tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura do arrebatamento), quando a clara luz das tochas iluminou o acampamento dos inimigos, os israelitas gritaram: "Espada pelo Senhor e por Gideão!" A "espada pelo Senhor", porém, aponta profeticamente para o "dia do Senhor", ou seja, para o tempo da Grande Tribulação, na qual o Senhor vai julgar o mundo porque então todas as nações terão se ajuntado contra Seu amado povo Israel. Lemos a respeito em Jeremias 25.29b: "...porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos." E, como os midianitas fugiram apavorados e em pânico diante da "espada pelo Senhor e por Gideão" e começaram a se matar reciprocamente (comp. Jz 7.21-22), também durante a Grande Tribulação as pessoas tentarão escapar do juízo da ira de Deus (Ap 6.15-17). Antes, porém, a Igreja de Jesus será arrebatada e transformada. O caminho para o arrebatamento Desse caminho que leva ao arrebatamento faz parte o ficarmos cheios do Espírito Santo, pois seremos arrebatados pelo poder do Espírito. Isso também é mostrado figuradamente na história de Gideão, como lemos em Juízes 6.34: "Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele." Essa é uma maravilhosa definição do arrebatamento, pois então a Igreja será como que revestida pelo Espírito Santo, envolta por Ele e levada ao céu. Não é em vão que está escrito em Efésios 4.30: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." A que redenção isso se refere – pois os filhos de Deus já são redimidos? Aqui se trata da redenção da nossa carne, através da transformação por ocasião do arrebatamento! Para isso fomos selados com o Espírito Santo, com o qual seremos revestidos, ou seja, que nos envolverá quando formos tirados da terra. Por termos essa esperança do arrebatamento, deveríamos prestar muita atenção para não entristecer o Espírito Santo através de um modo de viver carnal, razão por que está escrito no versículo seguinte: "Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia" (Ef 4.31). É preciso honrar o Senhor através do andar em Espírito: "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (v. 32). Lançar fora toda carga desnecessária A caminho do arrebatamento, é importante que lancemos fora e deixemos para trás toda carga desnecessária. Vemos isso no então ainda grande exército de Israel, antes de mais uma seleção, do tocar das trombetas e do quebrar do cântaros. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte, e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram" (Jz 7.3). A Edição Revista e Corrigida diz: "...quem for cobarde e medroso..." Dentre as coisas que devemos lançar fora a caminho do arrebatamento estão, necessariamente, a timidez (covardia) e o medo. Pois muitos cristãos têm literalmente medo do arrebatamento porque acham que não poderão subsistir diante do Senhor. Eles têm medo daquilo que os espera; por exemplo, o julgamento do galardão. Muitos ficam tão desanimados, que não gostariam de ouvir nada mais sobre a volta de Jesus. Isso, entretanto, não está de acordo com o que o Senhor quer e com o que a Bíblia ensina. Pois, justamente com relação ao arrebatamento está dito que ele deve servir como consolo: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.18). Por isso é tão importante que lancemos fora a covardia e o medo da volta de Jesus para o arrebatamento, para podermos ir ao Seu encontro com liberdade e alegria! Em 1 João 4.17-18 está escrito: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." Àqueles que esperam pelo arrebatamento com alegria e amam a volta do Senhor é prometida uma coroa especial (2 Tm 4.8). Se, entretanto, somos dominados pelo medo, nem podemos amar a vinda do Senhor, pois o medo pensa no castigo. Diga-me, você também sente medo? Então, pela fé, lance fora agora o medo – e confie no Senhor, crendo que Ele alcançará Seu alvo para com você, apesar da sua fraqueza. Não se preocupe só consigo mesmo e com todas as suas deficiências, mas olhe para o Autor e Consumador da sua fé! A respeito dEle está escrito: "Ora, aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação..." (Jd 24). Conforme Efésios 5.27, Ele também apresentará você "sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santo e sem defeito" diante dEle. Devemos recordar também o que diz Hebreus 10.19: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez (a Ed. Rev. e Corrigida diz: "ousadia") para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus." Isso vale não somente para a oração que é ouvida no presente, mas também para o arrebatamento, permitindo que possamos entrar na santa e gloriosa presença de Deus com alegria. Não através de nossos próprios esforços, mas por meio do precioso sangue do Senhor e do Seu perdão encontramos ousadia para entrar no Santo dos Santos. Por isso, deixe o medo para trás! Aproprie-se na fé da promessa de 1 Pedro 1.5! Manter-se próximo à água A caminho do arrebatamento, temos que nos manter próximos à água, ou seja, da "lavagem de água pela palavra" (Ef 5.26). No tempo de Gideão, o que restou do exército foi provado por Deus junto à água. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de quem eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá" (Jz 7.4). A nós, da Nova Aliança, a Bíblia diz em Efésios 5.26 que fomos purificados "por meio da lavagem de água pela palavra." Se realmente quisermos nos deixar preparar para o ressoar da trombeta por ocasião do arrebatamento, é importante ter muita comunhão com Jesus Cristo, ouvindo a Palavra de Deus em cultos, reuniões nos lares e encontros de oração, mas também lendo muito a Bíblia e obedecendo ao que ela nos diz. Isso produzirá purificação mais profunda em nosso interior, santificação e preparação, mesmo que nada sintamos a respeito. Acontece então o mesmo que com uma mãe na cozinha segurando um escorredor de massas com batatas, debaixo da torneira, deixando a água correr sobre elas. Sua filhinha lhe pergunta: "Mãe, o que você está fazendo? A água está indo toda embora". "Venha cá e olhe. Se bem que a água tenha ido toda embora, as batatas ficaram limpas." O mesmo se dá conosco: quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, não conseguimos lembrar tudo. Há mesmo épocas em que ela parece não nos dizer nada. Entretanto, há sempre um efeito purificador, pois trata-se da "lavagem de água pela palavra". Por isso está escrito: "Habite ricamente em vós a palavra de Cristo..." (Cl 3.16). Palavras humanas passam, mas a Palavra de Deus permanece! Lembremos, portanto, o que a Bíblia nos diz em 1 Pedro 1.23-25: "...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada." No arrebatamento, deixaremos para trás tudo que é do presente, mas levaremos a Palavra de Deus junto para a Eternidade! E porque a Palavra de Deus é tão importante com relação à nossa preparação para a retirada da Igreja, o apóstolo Paulo diz em suas palavras introdutórias sobre o arrebatamento: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem" (1 Ts 4.15). Por isso, ocupe-se o máximo possível com a Palavra de Deus, que não deixa de fazer efeito. Viver com o objetivo em mente A caminho do arrebatamento, é preciso viver voltado completamente para o Senhor, Seu objetivo e Sua volta. É o que nos mostra a última prova a que foram submetidos os homens de Gideão. Lemos em Juízes 7.5-6: "Fez Gideão descer os homens às águas. Então o Senhor lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas." Esses trezentos homens estavam tão determinados a alcançar o objetivo, a executar o encargo dado pelo Senhor, que não se demoraram em se abaixar de joelhos para beber, mas ajuntaram rapidamente a água com a mão levando-a à boca. Aí imaginamos o que Pedro quis dizer ao falar sobre o dia da volta de Jesus, advertindo a Igreja: "...esperando e apressando a vinda do dia de Deus" (2 Pe 3.12a). Temos tal inclinação interior diante do Senhor Jesus e da Sua volta? É Sua vontade expressa que vivamos voltados para o objetivo, pois Ele disse em Lucas 12.35-36: "Cingidos estejam os vossos corpos e acesas as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram." Mas como facilmente ficamos ocupados com coisas terrenas e nos deixamos deter por elas! Será que são os alvos pessoais, a conta bancária, a indiferença ou um pecado de estimação, diante dos quais você se inclina repetidamente e que roubam a sua disposição interior de entrega completa ao Senhor? Nos dias de Gideão também havia muitos que tinham seus olhos voltados temerosamente para as coisas do seu tempo, ao invés de olharem para o Senhor e Sua tarefa. Muitos deles se ajoelharam prazerosamente junto à água para descansar. É assustador que – apesar de todos os 10.000 pretenderem ir junto – no final das contas eles não o puderam, porque tinham dobrado seus joelhos diante das coisas do presente. No seu caso, esse foi o sinal exterior de que eles não estavam preparados interiormente. Nós também gostamos de fazer pausas espirituais, de interromper as atividades, e muitas vezes buscamos todas as coisas possíveis, exceto o Senhor exclusivamente. Como, entretanto, o Senhor conhece nossa estrutura, Ele continuamente nos exorta: "Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33). Se, ao final, observarmos mais uma vez o comportamento daqueles 300 homens que beberam rapidamente a água necessária junto ao rio para não perderem nenhum tempo na realização da tarefa do Senhor, quão importante se torna, nessa linha de pensamento, o que diz 1 Coríntios 9.25a: "E todo aquele que luta de tudo se abstém" (Ed. Rev. e Corrigida). Esses 300 homens não eram mais inteligentes nem melhores, nem mais fortes ou corajosos do que os outros – mas estavam no seu interior completamente livres e dispostos a servir ao Senhor. Com ardente zelo, eles tinham em mente exclusivamente o objetivo de Deus. Eles não tinham mais nenhuma espécie de outros alvos, mas seu coração era voltado inteiramente para a causa de Deus. Você está disposto a lançar fora e deixar de lado tudo aquilo que o atrapalha no caminho ao encontro do Senhor? Tendo em vista a breve e repentina retirada da Igreja de Jesus, você realmente está disposto a tomar essa decisão, como Gideão e seus homens o fizeram? Lemos em Juízes 7.8a: "Tomou o povo provisões nas mãos, e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo." A caminho do arrebatamento, leve somente as "provisões", a Palavra de Deus, e a "trombeta", a prontidão para o arrebatamento; leve em conta que a trombeta será tocada em breve. Se o Senhor perguntasse a você neste momento: "Você quer fazer parte dos covardes e medrosos?", você certamente responderia com um definitivo "Não!" Então, aja de acordo e lance fora o medo em nome de Jesus! E, se Ele continuasse perguntando a você: "Olhe, sobraram 10.000: você quer pertencer àqueles que se ocupam em primeiro lugar com as coisas terrenas, ou prefere estar entre os 300 que levaram consigo somente as "provisões" necessárias e a "trombeta"?" – qual seria a sua resposta? Oh! que você responda agora com coração sincero: "Senhor, também quero fazer parte desses 300. Quero estar preparado para quando vieres!" Amém.
Existem dois casos nos quais vemos a situação de pessoas que se julgavam estarem em condições de exigir coisas de Deus. A primeira está em Mateus 7:21-23. Elas pregavam a palavra de Deus, e em seu nome expulsaram demônios e fizeram milagres. Então se julgavam dignas da salvação. A segunda está em Lucas 18:9-14. O Fariseu se julgava digno da benção porque não roubava, não mentia, não se metia me brigas e confusões, dava seus dízimos com fidelidade e ainda jejuava duas vezes por semana. E nem era como o cobrador de impostos que estava ao se lado. Pra dizer a verdade, um crente como o fariseu da parábola seria tido como uma pessoa muita distinta em nossas congregações... mas a Bíblia diz que a salvação não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9). Cada um será salvo pela própria fé, pelo próprio arrependimento, pela própria santificação, pela própria comunhão com Deus. Não importa a nossa honra, o mérito de nossos feitos e de nossa conduta, mas a comunhão com Deus.
Em continuação à explanação da responsabilidade de cada um, Paulo diz uma verdade que não pode ser desprezada: colhemos o que semeamos. A única coisa que colhermos sem semear é desgraça. A erva má (coisa ruim) não precisa ser plantada e nem precisa de cuidados; nasce em cresce em qualquer lugar. Coisas boas precisam ser plantadas e cuidadas, se quisermos colher. Se plantarmos coisas ruins, é certeza de que coisas ruins irão despencar em nossas vidas. Penso ser importante colocar que Deus não pode ser responsabilizado pelas nossas burrices, pela nossa falta de sensatez e sabedoria, na forma como é fartamente colocado no Livro de Provérbios de Salomão. Já tive a oportunidade de ministrar que quem semeia ventos, colhe tempestades. 90% (noventa por cento) de nosso sofrimento nada tem de divino ou diabólico. São apenas as conseqüências de nossos atos.
O texto é o fechamento da seqüência do pecado. Desde o surgimento do desejo de pecar até a sua consumação. Na maior parte das vezes, todos nós temos uma explicação e uma justificativa para o pecado. A Bíblia está dizendo que não adiantam essas explicações e justificativas. Deus não vai aceita-las.
Dos versículos apresentados, este é o de maior utilização entre os pregadores da Igreja moderna. Gostaria de comentar com mais detalhes, mas acredito que seja desnecessário. Milhares de pessoas acreditam que conseguirão a salvação pelo simples ouvir a palavra de Deus. E querem acreditar no engano de que é possível a salvação sem a prática da Palavra de Deus.
A Bíblia diz que a verdade somente deve ser dita em favor da paz (Zac.8:16-17) . Verdade que destrói é tão maligna quanto a mentira que edifica (mentira piedosa). Existem seis coisas que Deus odeia, e a sétima O enoja: quem semeia contenda entre os irmãos (Pv.6:16-19). Mesmo que seja verdade (na maior parte das vezes não é...), é preciso ter a sabedoria para discernir se é necessário ser dito, ou se o prejuízo vai ser maior do que lucro. O que ocorre é que os boatos e as maledicências na maior parte das vezes são falsos, ou agigantados. Um detalhe mínimo se transforma em um problema de proporções imensas por conta dos... "atravessadores", vamos assim dizer. "Atravessadores" que não fazem parte do Reino de Deus. Tudo o que dissermos precisa ser para a edificação, exortação ou consolação da igreja.
É a situação da mulher descrita em Pv.30:20 e dos fariseus que se auto-justificavam na época de Cristo (Lucas 16:15). Não adianta pensarmos que somos bons, justos e dignos da salvação. Deus é que precisa nos olhar do alto e dizer: este é o meu filho amado em que tenho muitas alegrias (Mt.3:17 e 17:5).
Estes são os enganos reflexivos (auto-enganos) relatados na Bíblia. E penso que são os mais comuns e freqüentes em nossas igrejas.
Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
Estudos Bíblicos
O que é Apologética?
A princípio, você pode se perguntar: “Qual a relevância disso?” ou “Para quê preciso defender a minha fé?” Veja que em Mateus 28.18-20, recebemos uma ordem de Jesus que nos envia a fazer “discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado.”
Mas, se ao falar de Jesus, você fosse questionado no porquê de sua fé, o que você diria? Saberia explica-la? Ou, saberia refutar as premissas de seitas que se apresentam como religiões verdadeiras, caso uma delas estivesse tentando “convencer” alguém? Veja o que diz Pedro em sua Primeira Epístola:
Ter boa consciência significa conhecer, neste caso, a Palavra de Deus. Para mostrar com convicção suas Verdades, pois só a autoridade que vem de Deus, nos capacita a pregar suas Boas Novas e mostrar as falsas doutrinas espalhadas pelo mundo.
Seja qual for a ocasião, jamais devemos nos apresentar rudes, furiosos, irônicos, enfim, sempre devemos respeitar a opinião alheia. Devemos agir com precaução, sempre levando em conta o tipo e a necessidade da pessoa para a qual estamos falando. Procuremos sempre edificar, dando o melhor testemunho que temos de Jesus em nossa vida.
O cristão deve aprender a defender a sua fé e explicar pontos da Bíblia considerados contraditórios. Para que jamais sejamos confundidos; e para que possamos ajudar os menos instruídos a jamais se deixarem enganar.Estudo para 1 de janeiro de 2014
Os sinais do arrebatamento
Ficar cheio do Espírito Santo